Categoria é contra criação de Fundações para administrar hospitais.
Os servidores da saúde de Pernambuco decidiram, em assembléia realizada nesta terça-feira (30), suspender a paralisação que já durava nove dias. A greve foi um protesto contra a decisão do governo de criar fundações de direito privado para administrar os hospitais públicos.
Os servidores aceitaram a proposta do Ministério Público do Trabalho, que garante aos trabalhadores, entre outras coisas, o direito de escolher se querem ou não ser funcionários das fundações.
Durante a greve, os principais hospitais do Recife funcionaram com poucos profissionais. O ambulatório do Hospital da Restauração (HR) foi um dos mais atingidos. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), cerca de 500 atendimentos deixaram de ser realizado em cada dia de greve.
Os servidores aceitaram a proposta do Ministério Público do Trabalho, que garante aos trabalhadores, entre outras coisas, o direito de escolher se querem ou não ser funcionários das fundações.
Durante a greve, os principais hospitais do Recife funcionaram com poucos profissionais. O ambulatório do Hospital da Restauração (HR) foi um dos mais atingidos. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), cerca de 500 atendimentos deixaram de ser realizado em cada dia de greve.
SOBRE AS FUNDAÇÕES
De acordo com o governo, as fundações de direito privado vão ter autonomia para gerenciar hospitais, comprar equipamentos, remédios, e contratar profissionais. A seleção vai ser por concurso público e os novos funcionários não vão ter estabilidade, mas terão o benefício do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Os atuais funcionários públicos estaduais poderão ser cedidos às fundações, mantendo os direitos adquiridos. O projeto também prevê que as fundações vão ser fiscalizadas pelo poder executivo, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pelo Ministério Público Estadual (MPPE).
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